O número de vítimas mortais em resultado das duas explosões perto de um sanctuário xiita em um subúrbio de Damasco de Sayyidah Zaynab subiu para 59. Os feridos já ascendem a 120, informou a AFP citando a mídia estatal síria.
#BREAKING: At least 8 killed following two blasts near #SayedaZainab shrine in #Damascus pic.twitter.com/6Z1ZqvSYG1
— Anna Ahronheim (@AAhronheim) 31 января 2016
Anteriormente, uma fonte na polícia da capital síria disse à RIA Novosti que pelo menos dez pessoas haviam sido vítimas do duplo atentado no bairro xiita de Sayyidah Zaynab, em Damasco, dezenas de cidadãos sofreram ferimentos.
“As bombas explodiram em… Sayyidah Zaynab. Segundo dados preliminares, 10-11 pessoas morreram, dezenas de outras sofreram diferentes ferimentos”, disse o interlocutor da agência.
Segundo a Al Jazeera, o ataque foi reivindicado pelo grupo terrorista Daesh.
#حسين_مرتضى
— hosein mortada (@HoseinMortada) 31 января 2016
صور التفجير الارهابي عند شارع كوع السودان في منطقة السيدة زينب (ع) في ريف دمشق pic.twitter.com/4DlNq3ZXIv
O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecido como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais. Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, quando um jihadista de tendência salafita, o jordaniano Abu Musab al-Zarqawi, fundou o grupo Jamaat al-Tawhid wal-Jihad.
Depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque. A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.