Segundo o chefe de Estado da Ucrânia, Moscou ainda não está respeitando os acordos de cessar-fogo, e ainda bloqueia o acesso dos observadores internacionais da OSCE às zonas de conflito.
"Isso não é surpreendente, pois a Rússia ainda envia tropas, armas pesadas e munições para Donbass, e não quer que haja testemunhas dessas atividades", disse Poroshenko em discurso ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, sem apresentar, mais uma vez, qualquer prova das suas alegações.
"Somente o respeito estrito aos acordos de paz criará as condições para a adoção de decisões políticas difíceis mas necessárias pelo parlamento ucraniano", declarou o líder ucraniano, dois dias depois de um suposto ataque das forças de Kiev ao aeroporto de Donetsk e ao povoado de Spartak, com utilização de morteiros de 120 mm, lança-granadas e armas de infantaria.
Desde 2014, mais de nove mil pessoas foram mortas e outras 20 mil ficaram feridas em razão dos combates no Leste da Ucrânia, de acordo com estimativas das Nações Unidas.