Segunndo o representante oficial do Ministério da Defesa da Rússia, major-general Igor Konashenkov, 24 destes voos foram realizados desde a Rússia, por bombardeios de longo alcance Tu-22m3.
1.354 alvos da infraestrutura dos terroristas foram destruídos nas províncias de Aleppo, Latakia, Hama, Homs, Damasco, Raqqa, Daraa e Deir ez-Zor.
A capital homônima desta última província está ocupada por terroristas do grupo Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico"). Os aviões russos também fornecem ajuda humanitária aos moradores pacíficos desta cidade. O representante oficial do Ministério da Defesa ressaltou que mais de 200 toneladas deste tipo de ajuda chegaram a Deir ez-Zor.
Esta cidade foi alvo de uma tentativa de outro ataque por parte dos terroristas. Os aviões de longo alcance russos repeliram este ataque.
Além disso, a aviação russa destruíu o campo de treinamento usado para treinar militantes que tinham chegado dos países da Comunidade de Estados Independentes (CEI, que abrange vários Estados da antiga União Soviética).
Na província de Latakia, a Força Aeroespacial usa bombardeiros Su-24M para alvejar terroristas que se escondem nas montanhas desta região do país, fronteiriça com a Turquia.
Novos aviões
Na província de Raqqa, a aviação russa destruíu uma refinaria de petróleo. Em Aleppo e Damasco, vários armazéns terroristas foram destruídos.
Igor Konashenkov informou que o comando militar russo enviou à Síria um lote de novos caças Su-35. Os aviões já estão participando das operações militares no céu desse país.
Campanha
A Rússia enviou o primeiro lote (50 aviões) de caças à base aérea de Hmeymim, na província síria de Latakia, em 30 de setembro de 2015, satisfazendo o pedido de Damasco de ajuda militar russa no combate ao terrorismo, que agrava a guerra civil no país, estado que dura desde 2011. Desde então, a campanha aérea russa — que alveja os grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra — tem sido reconhecida, por vários observadores, como a mais eficiente.