"Para mim, a China sempre foi um ponto de referência de grandiosidade", declarou o pontífice. "Mas, mais do que um país, uma grande cultura com sabedoria inesgotável".
Destacando a importância do diálogo com Pequim, Francisco disse, segundo a Rádio Vaticano, que a China é “uma terra abençoada por muitas coisas e a Igreja Católica tem o dever de respeitar todas as civilizações".
“O verdadeiro equilíbrio da paz se realiza com o diálogo, diálogo que não significa chegar aos compromissos, mas caminhar juntos para construir”.
A China rompeu relações com a Santa Sé em 1951, criando, seis anos depois, a Associação Patriótica Católica (APC), para evitar interferências externas e assegurar o respeito às políticas do Estado comunista por parte da comunidade católica.
A entrevista concedida pelo Papa (em 28 de janeiro) teve como pano de fundo as comemorações do Ano Novo chinês, celebrado no próximo dia 8.