Os países-membros da coalizão alvejaram a infraestrutura e posições do grupo terrorista, informou o Comando Central dos EUA (CENTCOM na sigla em inglês) num comunicado de imprensa divulgado nesta terça-feira (2).
"Na Síria as forças militares da coalizão realizaram seis missões aéreas usando aviões de ataque, caças e drones," diz-se no comunicado.
De acordo com o documento, as outras 20 missões da coalizão foram realizados para apoiar as tropas governamentais do Iraque.
No Iraque, a coalizão realizou ataques perto de sete cidades ao norte e ocidente de Bagdá, inclusive Ramadi e Sinjar. Os ataques destruíram unidades táticas dos terroristas e posições de fogo.
Mais cedo o CENTCOM informou que tinha realizado 152 ataques aéreos durante de uma semana.
RT @CJTFOIR: conducted 152 strikes on #Daesh (#ISIL) from Jan.23 — Jan. 29. 104 in #Iraq, 48 in #Syria pic.twitter.com/HTq7q8gDdw
— U.S. Central Command (@CENTCOM) 1 fevereiro 2016
O grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e reconhecido como terrorista pelo Brasil) autoproclamou-se "califado mundial" em 29 de junho de 2014, tornando-se imediatamente uma ameaça explícita à comunidade internacional e sendo reconhecido como a ameaça principal por vários países e organismos internacionais.
Porém, o grupo terrorista tem suas origens ainda em 1999, e depois da invasão norte-americana no Iraque em 2003, esta organização começou a fortalecer-se, até transformar-se, em 2006, no Estado Islâmico do Iraque.
A ameaça representada por esta entidade foi reconhecida pelos serviços secretos dos EUA ainda naquela altura, mas reconhecida secretamente, e nada foi feito para contê-la. Como resultado, surgiu em 2013 o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que agora abrange territórios no Iraque e na Síria, mantendo a instabilidade e fomentando conflitos.