Comandante americano diz que Afeganistão está em risco e precisa dos EUA

© AP Photo / Médecins Sans FrontièresHospital do Médicos Sem Fronteiras bombardeado no norte do Afeganistão no dia de 3 de outubro, em Kunduz
Hospital do Médicos Sem Fronteiras bombardeado no norte do Afeganistão no dia de 3 de outubro, em Kunduz - Sputnik Brasil
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O comandante da Missão de Apoio Resoluto dos EUA, general John Campbell, disse nesta quinta-feira que o crescimento do terrorismo nos últimos anos deixou o Afeganistão exposto a muitas ameaças e, sendo assim, seria um erro reduzir a presença norte-americana no país agora.

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"Grupos aliados ao Talibã, como a Al-Qaeda e a Rede Haqqani, certamente não são 'ameaças residuais' que permitiriam uma transição pacífica no Afeganistão", disse Campbell em discurso para o Comitê de Serviços Armados do Senado norte-americano. "Ao contrário, eles são ameaças persistentes que estão se adaptando a um ambiente operacional em mudança". 

Ao longo do último ano, forças de segurança afegãs, assim como tropas dos EUA e da Otan, enfrentaram uma série de novas ameaças no Afeganistão, incluindo, principalmente, o crescimento das atividades do Daesh na província de Khorasan. Nesse contexto, de acordo com o general, é fácil notar que o país ainda "não atingiu um nível de segurança e estabilidade que justifique a redução do apoio" de Washington em 2016. 

Em outubro passado, o Presidente Barack Obama anunciou que os Estados Unidos iriam manter cerca de 9.800 homens no Afeganistão ao longo deste ano, e que esse número seria reduzido para 5.500 em 2017. 

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