De acordo com a Polícia Militar, policiais estarão presentes em todos os blocos populares cadastrados na Prefeitura do Rio, com o objetivo de manter a ordem pública e a segurança de quem for brincar o carnaval de rua na cidade.
No Sambódromo do Rio, que recebe os desfiles das Escolas de Samba, serão 529 policiais designados para o patrulhamento nos arredores da Sapucaí.
Além disso, haverá o reforço do Batalhão de Ações com Cães (BAC), nos locais de maior concentração de pessoas como o Centro do Rio, e dos Batalhões de Choque (BPChq) e de Operações Policiais Especiais (BOPE), que estarão de prontidão nos quartéis para atuar em situações de emergência durante o período de Carnaval.
A Operação Carnaval 2016 utilizará quatro aeronaves do Grupamento Aeromóvel (GAM) para sobrevoar a Cidade e focalizar os eventos na orla e nas Vias Especiais. Outras quatro aeronaves de emergência também ficarão de prontidão.
Nas estradas também haverá reforço no patrulhamento — 323 policiais militares do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) realizarão fiscalizações todos os dias da folia. Com reforço no policiamento das principais vias de acesso ao Rio como Avenida Brasil, Linha Amarela e Linha Vermelha.
Nas UPPs – Unidades de Polícia Pacificadora haverá um reforço nas bases com emprego de 3.359 policiais.
No fim de semana anterior ao Carnaval, ocorreram preocupantes situações de violência, com a morte de um folião após a passagem do Bloco Céu na Terra, em Santa Teresa, e brigas no bloco da Preta, ambos no Centro da cidade. A própria cantora Preta Gil alertou, do alto trio elétrio, que não estava vendo a presença da Polícia.
Segundo o Chefe do Estado-Maior, Coronel Lima Freire, a PM designou 300 policiais para atuar no Cardão da Bola Preta, o que representa uma média de um policial militar para cada 3.300 participantes, e 140 Policiais Militares para o Monobloco, uma média de um policial militar para cada 3.500 foliões.
Lima Freire falou da dificuldade de se realizar o patrulhamento em meio a multidão de foliões nos blocos, e que o policiamento precisa ser realizado em pontos estratégicos. “A inserção dos policiais nessa grande multidão é difícil. O objetivo é realmente os policiais estarem lotados no entorno, porque é impossível o policial ficar misturado dentro de um público de 200, 300, 500 mil pessoas caminhando. O policial vai ser envolvido por essa massa, então é mais fácil termos pontos estratégicos de observação.”
O Comando de Polícia Ambiental (CPAm) vai reforçar ainda o policiamento nos parques e áreas de preservação ambiental do Rio. Serão empregadas quatro embarcações da Unidade de Policiamento Ambiental Marítimo (UPAm).