O incidente aconteceu em 1º de fevereiro, quando atacantes desconhecidos na aldeia húngara de Csor, no condado de Fejer, danificaram uma lousa de mármore e derrubaram quatro obeliscos, danificando um deles de forma irreversível.
"O incidente é um motivo de preocupação, especialmente à luz da tensão artificialmente escalada em várias capitais da Europa Central e Oriental a respeito de túmulos de guerra russos que datam da Segunda Guerra Mundial e de monumentos à libertação de fabricação soviética" disse o ministério russo em um comunicado.
O cemitério de guerra soviético em Csor, localizado em frente à prefeitura local, contém os restos de mais de 170 soldados soviéticos mortos durante a Segunda Guerra Mundial, com seus respectivos nomes gravados nas sepulturas.
A Hungria tem cerca de 1.000 cemitérios de guerra soviéticos, com mais de 95.000 soldados enterrados em todo o país. Destes, mais de 700 túmulos em 24 locais de sepultamento contêm os restos de soldados soviéticos mortos durante o levante de 1956.
Incidentes envolvendo a profanação de sepulturas de guerra soviéticas ocorrem regularmente em toda a Europa Oriental, sobretudo na Polônia e na Hungria.