Foi o segundo ano que o bloco desfilou na Avenida 1º de Março, depois de 96 anos consecutivos desfilando na Avenida Rio Branco, que está em obras. O presidente do bloco, Pedro Ernesto Marinho, lembra que a mudança causou apreensão, mas que o sucesso do ano passado provou que o local foi aprovado pelos foliões. “A Rio Branco ficou no passado e aqui será o carnaval, pois o povo aprovou, e o importante é a alegria do povo”, acrescentou.
A grande novidade de 2016 foi a estreia da cantora de funk Ludmilla como rainha do bloco. Para Marinho, a participação de celebridades como ela representa a renovação do bloco. “A ideia é não ficar parado, crescer e evoluir, pois queremos que o Bola Preta dure a vida toda”, completou.
O bloco também contou com a presença do rei das marchinhas João Roberto Kelly, da cantora Maria Rita, madrinha do bloco, e das porta-estandartes Leandra Leal e Selminha Sorriso.
Fundado em 1918, o Cordão da Bola Preta é tombado pelo Patrimônio Cultural Carioca por ser um dos mais antigos blocos do carnaval do país e o último remanescente dos antigos cordões carnavalescos do início do século 20. O nome foi dado por um dos criadores do bloco Álvaro Gomes de Oliveira ou Caveirinha, após se encantar com uma moça de vestido branco com bolas pretas.