O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, revelou na quarta-feira (11) que os ministros da Defesa dos países-membros da organização aprovaram a proposta de expandir a presença militar da aliança no leste da Europa, no Mediterrâneo Oriental e no Mar Negro. Segundo ele, medidas concretas deverão ser tomadas nesse sentido em julho.
"Creio que tudo isso está sendo tramado pelo seu líder – os EUA. Eles fazem uso de contradições, de confrontações, e se intrometem, interferem e inflam esses conflitos" – acredita Gorbachev.
O ex-presidente tem a certeza de que a Rússia precisa reagir "como sempre" a esse tipo de provocação – de forma "diga e séria", "mas sem o uso de força".
O ex-presidente da URSS lembrou da perigosa situação internacional que se formava nos anos 1970 e 1980, e que ssó foi superada após ambos os lados terem feito concessões, em particular, reduzindo o número de armamentos. Para ele, a atual situação exige novamente esse tipo de conciliação.
"Dizem que essa decisão é temporária – não, eles simplesmente querem apoiar a escalação e explorá-la para fins comerciais. Normalmente, trata-se de grandes patrões e aqueles que estão ligados a eles, ou seja, a alta classe de negócios" – disse Gorbachev.