Medvedev: 'o terrorismo se tornou globalizado'

© Sputnik / Ekaterina Shtukina / Acessar o banco de imagensPrimeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev
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O primeiro-ministro da Rússia, Dmitry Medvedev, às vésperas da Conferência de Segurança em Munique, concedeu uma entrevista o jornal alemão Handelsblatt, e abordou temas como a ameaça do terrorismo à segurança internacional e na crise de confiança que existe entre Rússia e Europa.

Ao ser perguntado sobre os riscos da atual crise de segurança no mundo, Medvedev observou que um dos maiores desafios da comunidade internacional é a globalização dos métodos terroristas. “Agora, infelizmente, aplica-se (o terrorismo) a toda Europa. Este é provavelmente o principal problema. Hoje é impossível sentir-se tranquilo em qualquer país do mundo”, comentou.  

“Em alguns países, hoje em dia, os terroristas se enxergam como o poder legítimo e dirigem o país utilizando métodos terroristas", declarou Medvedev.

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"Não gostamos — cortamos a cabeça; não gostamos — cortamos em pedaços. E para quê? Seja em nome de algum dogma religioso, seja simplesmente porque ‘nós achamos que assim é certo’. Aqui se encontra a principal ameaça que, devo admitir, a humanidade de hoje não conseguiu lidar”, afirmou o primeiro-ministro ao jornal alemão. 

Ao ser questionado sobre o fato de que a Europa estaria em uma crise de confiança em relação a Rússia após a eclosão da crise ucraniana, o primeiro-ministro concordou que há uma crise de confiança, lembrando que na crise econômica de 2008-2009 também houve crise de confiança entre as partes. Segundo ele, estre problema só pode ser superado através da manutenção dos contatos. 

“Isto é, infelizmente, estamos agora em um caminho ruim. Mas uma parte importante deste caminho nossos parceiros europeus é que devem percorrer, principalmente a liderança dos países da União Europeia(…) os líderes dos países europeus, não as empresas (as empresas qurem comercializar e investir – isso está entendido), devem definir se vão restaurar as relações com a Rússia ou não”, destacou o primeiro-ministro.   

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