A informação foi prestada oficialmente nesta quinta-feira (11), em Bruxelas, pelo secretário geral da OTAN Jens Stoltenberg, ao fim da reunião dos ministros da Defesa da organização. Com isso, a aliança aderiu oficialmente à coalizão liderada pelos EUA na Síria.
Os aviões AWACS são antes de tudo usados no monitoramento do espaço aéreo e na identificação de alvos aéreos. Apesar disso, a OTAN explicou o seu envio à Síria, onde as forças terroristas combatidas pela coalizão não possuem aviões militares, dizendo que o sistema AWACS também permite rastrear alvos terrestres e poderá ajudar na organização do tráfego aéreo das aeronaves da própria aliança.
Além disso, em breve, a OTAN também dará início ao treinamento de oficiais para o exército do Iraque, o que, nas palavars de Stoltenberg, representa mais uma contribuição da OTAN ao combate contra o Daesh.
O ministro da Defesa dos EUA Ashton Carter expressou esperanças de que os países-membros da OTAN possam levar uma contribuição significativa à campanha militar de Washington contra o grupo terrorista, expandindo as suas ações na Síria e no Iraque.
O Pentágono pretende ainda encontrar meios para que outros países também possam contribuir para a luta contra o Daesh, seja em forma de ajuda militar ou financeira.