Grupo de trabalho
O Grupo Internacional de Assistência à Síria (GIAS, ou ISSG, na sigla em inglês) aprovou na quinta-feira (11) um acordo que fixa uma trégua na Síria.
A reunião do GIAS teve lugar no âmbito da Conferência de Segurança em Munique, na Alemanha. Discutir segurança mundial sem lembrar-se da Síria hoje em dia seria bastante arriscado.
Segundo relatos da mídia, a reunião terminou com a assinatura de um acordo que postula a necessidade de resolver o assunto de fornecimento de aguda humanitária a todas as regiões do país e definir "a modalidade da cessão das ações militares na república árabe".
Em uma entrevista à agência de notícias RIA Novosti, Vladimir Jabarov, primeiro vice-chefe do Comitê Internacional do Conselho da Federação (câmara alta do parlamento russo), explicou esta modalidade: "De acordo com as decisões do grupo, trata-se do cessar-fogo entre os grupos dentro do país".
No entanto, a campanha militar contra os grupos terroristas Daesh (também conhecido como "Estado Islâmico", proibido na Rússia e reconhecido pelo Brasil como uma organização terrorista) e Frente al-Nusra continua. O exército sírio avança em terra, enquanto a Força Aeroespacial da Rússia combate os terroristas do ar. A operação russa começou em 30 de setembro, quando o parlamento russo aprovara o pedido correspondente de Damasco.
Em 14 de janeiro de 2016, as forças aéreas russa e síria juntaram os esforços realizando a primeira operação oficialmente conjunta.
Negociações
O enviado especial para a Síria das Nações Unidas, Staffan de Mistura, teve bastante cautela para não qualificar o acontecido como um fracasso; disse que era "uma pausa".
Nesta sexta-feira (12), de Mistura afirmou que não há uma data exata para a retomada das negociações. A única referência temporal que ele soltou foi essa: "O mais breve possível".
Porém, o dia 25 de fevereiro é falado como um prazo possível da tentativa de renovar o contato.