Segundo o site da MSF, os mísseis caíram duas vezes, com poucos minutos de intervalo. No momento da publicação, fontes da MSF não sabiam se todos os pacientes restantes permaneciam nos seus locais, já que nem todos respondiam.
"A destruição deste hospital priva de atendimento médico os cerca de 40.000 pessoas que vivem nesta zona de conflito aberto", disse Massimiliano Rebaudengo, chefe da missão da MSF, citado pelo site.
5 patients, a caretaker and a hospital guard were killed & 8 members of staff are missing, presumed dead. #MSF pic.twitter.com/ZjH0jIzUsG
— أطباء بلا حدود سوريا (@MSF_Syria) 15 февраля 2016
"5 pacientes, um enfermeiro e um guarda foram mortos e 8 membros da administração estão desaparecidos e provavelmente mortos", diz esta postagem no Twitter da MSF.
O culpado pelo ataque ainda não foi identificado, e os Médicos sem Fronteiras não emitem sugestões ao respeito. Porém, dizem, através do Twitter da sua missão na Síria, que "isso parece um ataque deliberado contra uma estrutura da saúde, e nós condenamos este ataque nos termos o mais fortes possível".
“This appears to be a deliberate attack on a health structure, and we condemn this attack in the strongest possible terms" #MSF
— أطباء بلا حدود سوريا (@MSF_Syria) 15 февраля 2016
Segundo as informações da organização, outro hospital da MSF pode também ter sido atingido.
Em outubro de 2015, um ataque da aviação da OTAN destruíu um hospital da MSF em Kunduz, no norte do Afeganistão, outro país assolado por uma guerra civil. A desculpa era a alegada presença de militantes do movimento terrorista Taliban, que não foi confirmada depois.