Boutros-Ghali, chefe da ONU nas crises de Ruanda, Iugoslávia e Somália, morre aos 93 anos

© AP Photo / Bruno MosconiBoutros Boutros-Ghali, 6º secretário-geral da ONU (arquivo)
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O ex-secretário-geral das Nações Unidas Boutros Boutros-Ghali, responsável pela chefia da organização durante os turbulentos anos 1990, morreu hoje (16) aos 93 anos de idade, segundo informou o Conselho de Segurança da ONU nesta terça-feira.

​A causa da morte ainda não foi divulgada. 

Boutros-Ghali, ex-ministro das Relações Exteriores do Egito, foi eleito como chefe da ONU em 1991 e permaneceu no cargo até 1996, quando sua candidatura para um segundo mandato foi vetada pelos EUA. 

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Ele foi criticado pela ineficácia da ONU em lidar com uma série de crises em meados da década de 1990, tais como a guerra civil na Iugoslávia, o genocídio em Ruanda e o conflito na Somália.

O atual secretário-geral da organização internacional, Ban Ki-moon, fez uma breve declaração dizendo estar "profundamente entristecido" e elogiando Boutros-Ghali como "um líder memorável que prestou serviços inestimáveis para a paz mundial e a ordem internacional".


 

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