Lancellotti afirma que os testes de laboratório que vêm sendo desenvolvidos no Canadá, na Alemanha e no Brasil são do conhecimento dos pesquisadores da Unicamp, que também desenvolvem um teste rápido. “Mas esses testes ainda têm só o caráter de pesquisa, não são ainda comerciais ou mesmo disponibilizados à saúde pública. São testes mais específicos que irão detectar o material genético do vírus do zika.”
Em relação às gestantes, se devem adiar os planos ou podem engravidar e seguir à risca uma orientação médica, o pesquisador da Unicamp acredita que as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS) são bem claras: se possível, protelar a gestação para mais à frente. “Mas, caso ocorra o processo gestacional, as recomendações do Ministério da Saúde e da OMS são usar roupas encobrindo as partes expostas do corpo para evitar picadas ou mesmo o uso de repelentes ou estratégias que domesticamente nós utilizamos em nossa vida cotidiana.”
“Temos que pesquisar um pouco mais a respeito dos agentes de alteração do feto ou de defeitos congênitos para que consigamos informar com certeza até que ponto essa microcefalia é realmente ligada à infecção do zika vírus nessas gestantes ou não.”