O Brasil foi representado pela presidente da Cruz Vermelha Brasileira, Rosely Sampaio, e sua equipe operacional de Educação e Saúde. Eliminar focos do mosquito Aedes aegypti, que também transmite dengue e chikungunya, é uma das ações que vão envolver voluntários brasileiros da instituição.
Outras ações programadas são a manutenção das áreas livres do foco e a disseminação dos cuidados que devem ser adotados pela população, através de campanhas e distribuição de material educativo. Apoio psicossocial às famílias que cuidam de crianças com deficiências, seja de que causa for, também é uma meta, para ajudar no combate à discriminação que algumas famílias começam a sentir.
Todas as ações e informações serão compartilhadas pelas 190 Sociedades Nacionais de Cruz Vermelha. O secretário-geral da Federação, Elhadj As Sy, ratificou que foi lançada uma campanha mundial para a arrecadação de 10 milhões de francos suíços (R$ 40,4 milhões), sendo que 2,4 (R$ 4 milhões) serão destinados no combate à propagação do vírus nas Américas. Diante deste chamamento internacional, a Cruz Vermelha colocou na sua página (www.cruzvermelha.org.br) um link para o site da federação onde brasileiros podem fazer doações específicas para a campanha, em moeda nacional. Representante da área de saúde da federação, Edwin Velasquéz está no Brasil, para acompanhar as ações que serão implementadas no país.
A Cruz Vermelha Brasileira está presente em 21 estados e a maior parte das filiais estaduais já atua no combate ao zika vírus. Em menos de seis meses, é a segunda vez que a Federação Internacional atende a uma solicitação da Cruz Vermelha Brasileira. O trabalho de ajuda humanitária às pessoas afetadas pelas inundações no Rio Grande do Sul, em outubro, foi financiado pelo Fundo de Resposta a Desastres e Emergências (DREF) da Federação.