"Nós estamos interessados na promoção dos nossos filmes [os russos] no exterior, especialmente em países com um ritmo de desenvolvimento enorme, como a China, a Índia, o Brasil e a África do Sul — onde o cinema está também em ascensão", compartilhou assim as aspirações.
Já sobre os planos, Ivanov disse o seguinte:
"Os contatos na área do cinema no âmbito dos BRICS permitirão aos espectadores assistir filmes cuja qualidade, não poucas vezes, não é menos dos de Hollywood. Estamos planejando também produções conjuntas de produtos visuais para adultos e crianças".
Para o vice-presidente da União dos Cineastas, instituição russa que reune os profissionais desta área, o prêmio dos BRICS pode ser um trampolim para filmes que não chegam a ser nomeados para o Oscar — que só tem, aliás, uma categoria para "Melhor filme estrangeiro".
O primeiro festival organizado por esta "academia de cinema alternativa" terá filmes dos países-membros do grupo BRICS, união informal do Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Haverá cinco filmes russos, dois sul-africanos, um brasileiro, um indiano e um chinês.
Aliás, o filme que representará o Brasil será "Trinta" — que o público moscovita já teve a oportunidade de assistir, no Festival de cinema brasileiro em Moscou, em outubro do ano passado.