A parte russa também já tem sublinhado que é a Ucrânia que constantemente viola os acordos.
O vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, acordaram as medidas que serão tomadas para pressionar a Rússia, visando a realização dos Acordos de Minsk.
"Os interlocutores coordenaram as ações em relação à futura pressão sobre a Rússia para implementação dos Acordos de Minsk e restabelecimento da integridade territorial da Ucrânia", diz-se no site do presidente ucraniano.
Os acordos em questão, os segundos celebrados em Minsk, foram assinados em 12 de fevereiro e preveem um cessar-fogo completo no leste da Ucrânia, a retirada das armas pesadas da linha de frente, a criação de uma zona de segurança, assim como uma reforma constitucional com a entrada em vigor até o final de 2015 de uma nova Constituição, com a descentralização como elemento-chave (tendo em conta as particularidades das regiões de Donetsk e Lugansk, acordadas com os representantes destas áreas), e também a adoção de nova legislação sobre o status de Donetsk e Lugansk.
Mesmo assim, após a celebração dos acordos, ambos os lados do conflito – Kiev oficial e as duas repúblicas autoproclamadas independentistas (de Donetsk e Lugansk) – continuam denunciando violações regularmente.