Em relação a esta decisão, muitos partidos políticos expressaram a opinião de que o mesmo status de imunidade deve ser atribuído ao centro humanitário russo-sérvio, na cidade sérvia de Nis.
A possibilidade da respetiva decisão foi comentada pelo líder sérvio em entrevista exclusiva à Sputnik.
“Nós temos um acordo preparado que prevê quase os mesmos privilégios quer ao centro humanitário, quer aos representantes da OTAN. O acordo permitiria alcançar um equilíbrio e seria a prova prática da nossa neutralidade”, declarou.
O presidente sérvio disse também que, tendo em conta que o acordo não foi assinado no âmbito da última visita do presidente russo Vladimir Putin à Sérvia em outubro de 2014, isso pode acontecer ou, pelo menos, tal pode ser discutido durante a visita prevista para abril de 2016 do premiê russo Dmitry Medvedev.
Comentando a reação russa à assinatura do acordo com a OTAN, Nicolic sublinhou:
“Acho que a mídia sérvia e russa apressaram-se a fazer comentários negativos. Enquanto isso, a reação de Moscou oficial é completamente equilibrada e aceitável para a Sérvia. A chancelaria russa constatou o desenvolvimento das relações com a OTAN mas, entretanto, sublinhou: Moscou espera que a Sérvia mantenha a sua política de neutralidade militar.”
O presidente explicou também que as regalias e direitos que os representantes da OTAN têm a partir de agora na Sérvia passarão a ser concedidas também a todas as embaixadas em Belgrado.
O ministro do Exterior sérvio também sublinhou que os dados sobre a localização dos diplomatas sérvios foram obtidos inclusive em cooperação com os serviços especiais dos EUA e por isso surge a pergunta se foi uma falta de compreensão, ou seja, um “erro de comunicação”.