Cientistas: transporte público é demasiado difícil para o cérebro humano

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Os transportes públicos nas maiores cidades do mundo estão "além dos limites cognitivos humanos", descobriram os cientistas da Universidade de Oxford e Instituto de Física Teórica de Paris.

Apartmento no metrô de Berlim - Sputnik Brasil
Aluga-se quarto mobilado. Endereço: metrô de Berlim
«A capacidade cognitiva humana é limitada e as cidades, com as suas redes de transporte, têm crescido a um ponto em que elas chegaram a um nível de complexidade tal que superam «a capacidade de processamento humano", escreveram eles no seu artigo, intitulado «Perdido nos transportes: medidas de informação e limites cognitivos na navegação de muitos níveis».

Os pesquisadores descobriram que o limite de informações das pessoas para uma viagem em um sistema de transporte não é mais de 250 conexões. No entanto, a quantidade real de conexões nas maiores redes de transporte do mundo é muito maior. Incluindo todos os níveis, a rede de transportes conta 1.831 conexões em Tóquio, 4.292 em Paris e 8.461 em Nova York.

"O crescimento dos sistemas de transporte torna a sua representação visual em um mapa demasiado complexa e, finalmente, inútil", escreveram os cientistas e recomendaram que as empresas de transporte redesenhassem os mapas e melhorassem as ferramentas de TI para diminuir a quantidade de informação a um nível que os humanos possam processar melhor.

Os cientistas compararam esse "limite cognitivo" com o "número de Dunbar", proposto pela primeira vez pelo antropólogo britânico Robin Dunbar na década de 1990.

Ele sugeriu que um indivíduo só pode manter relações estáveis com um máximo de 150 pessoas, sobre as quais ele se pode lembrar de alguns detalhes pessoais e história.

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