Efeito Cecil: Zimbábue pode abater 200 leões com falta de caçadores

© REUTERS / A.J. LoveridgeCecil, o leão mais amado do mundo, morto em julho de 2015 por um dentista norte-americano
Cecil, o leão mais amado do mundo, morto em julho de 2015 por um dentista norte-americano - Sputnik Brasil
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O parque ambiental de Bubye Valley, no Zimbábue, anunciou que está considerando a possibilidade de sacrificar 200 leões devido à superpopulação gerada pelo chamado "efeito Cecil”.

​O escândalo causado pela morte do leão Cecil no ano passado afetou as populações desses felinos ao afugentar os caçadores. Atualmente, Bubye Valley, o maior parque ambiental do país, com cerca de 850 mil acres, abriga mais de 500 leões – a maior concentração da espécie selvagem em todo o Zimbábue.

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O problema é que o aumento populacional dos leões está gerando efeitos dramáticos para outros animais que lhe servem de presa, como antílopes, girafas, leopardos, guepardos e cachorros selvagens, que já estão mais vulneráveis este ano devido à seca na região.

Cecil, uma verdadeira mascote do Zimbábue, foi monitorado durante toda a vida por cientistas da Universidade de Oxford. Amado pelos visitantes e habitantes do país africano, ele foi morto aos 13 anos de idade pelo dentista norte-americano Walter Palmer, que caçava no Parque Nacional de Hwange em julho de 2015. O incidente, repleto de detalhes cruéis, chocou o mundo e repercutiu fortemente nas redes sociais.

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