Segundo ele, sempre foi sabido que os norte-americanos espionam e influem os políticos italianos, mas não havia provas, o que permitia que o país fingisse que nada estava acontecendo. Agora, com as evidências reveladas pelo WikiLeaks sobre a espionagem de Berlusconi por parte dos EUA, para Mario Sommossa, "o fato da convocação do embaixador norte-americano pela diplomacia italiana para explicações é um protesto formal (…) outras iniciativas não nos são permitidas".
"Resta a pergunta que temos de perguntar a nós mesmos, e que diz respeito aos assuntos internos de nosso país. O que fez a contra-espionagem? Ela foi simplesmente ineficazes, fechou os olhos, ou chegou mesmo a contribuir?", questiona o colunista italiano.
Sommossa afirma também que "no caso de comprovada incapacidade dos serviços de segurança, alguém tem que responder por isso". "Se o caso é realmente de cumplicidade, quer dizer que não somos apenas servos da América, mas já somos escravos", conclui.