Segundo o vice-ministro da defesa Robert Work, caso seja necessário, Washington está pronto a utilizar estes mísseis, quer dizer, a utilizar armas nucleares.
Não obstante, a posição dos responsáveis americanos é outra quando a mesma questão é discutida quando se trata da Coreia do Norte ou do Irã.
O cientista político Dan Glazebrook opina que os testes deste tipo e a sua intensa cobertura na mídia são uma tática comum dos Estados Unidos, aplicada para intimidar os outros países.
“Os testes deste tipo e a sua ampla cobertura são uma tática comum de Washington. O seu objetivo é intimidar outros países para que eles cumpram as ordens dos EUA, bem como para mostrar que os Estados Unidos têm armas nucleares e eles estão prontos para usá-las”, opina Glazebrook.
Assim, um teste bem sucedido de uma bomba de hidrogênio realizado pela Coreia do Norte em 6 de janeiro passado provocou uma onda de declarações, inclusive sobre o fato de Pequim e Washington terem finalmente alcançado um entendimento sobre a possível ampliação das sanções impostas a Coreia do Norte.
Mesmo tendo em conta o fato de que a Rússia também sublinha a necessidade de achar uma resolução político-diplomática para o problema nuclear da península coreana, a Rússia nunca falou da introdução de sanções. O Ministério das Relações Exteriores russo só alertou para um possível isolamento completo do país, condenando as provocações realizadas por qualquer das partes.