A península da Crimeia foi reintegrada ao território da Rússia em 2014 na sequência de um referendo em que 96 por cento da população local, predominantemente de etnia russa, votaram a favor da reunificação. A decisão popular foi tomada após os protestos da praça da Independência (Maidan Nezalezhnosti – que ficou conhecido depois dos acontecimento como Maidan simplesmente), em Kiev, terem culminado com a derrubada do governo eleito da Ucrânia, em fevereiro de 2014.
Em março de 2014, Bruxelas decidiu adotar um pacote de sanções contra a Rússia como punição pelo suposto envolvimento russo na crise ucraniana, marcada, naquele mês, pela reintegração da península da Crimeia à Federação Russa após aprovação de 96,8% dos habitantes da região em referendo popular.
Em uma coletiva de imprensa de abril de 2014, o presidente russo, Vladimir Putin, reconheceu que o seu país tinha usado um batalhão especial das Forças Armadas para garantir segurança durante o referendo na Crimeia. O presidente russo frisou que segurança era a principal e única tarefa das forças russas.