Nesta terça-feira (1), durante uma coletiva de imprensa no Pentágono, Breedlove que enxerga na Rússia uma “real ameaça”, e que a mesma opinião é sustentada por muitos outros comandantes da aliança.
Na semana passada, os EUA pediram à Rússia para discutir maiores reduções em seus arsenais nucleares sob o novo START (Tratado de Redução de Armas Estratégicas, na sigla em inglês) firmado entre os dois países, que entrou em vigor em 2011.
A pedido foi recebido com perplexidade por Moscou. O vice-ministro de Relações Exteriores, Sergei Ryabkov, disse que tais conversas são impossíveis. Primeiro porque a Rússia já reduziu seu arsenal nuclear aos níveis do início dos anos 60; e segundo porque os EUA continuam suas ações de desestabilização ao desenvolverem um sistema de defesa de mísseis global e um programa de não-ataque nuclear para desarmar forças nucleares.
Em novembro de 2015 o presidente russo Vladimir Putin chegou a declarar que a Rússia não está entrando em uma nova corrida armamentista, mas simplesmente recuperando o seu atraso dos anos 1990 e 2000.