A respetiva declaração foi feita na 31a secção do Conselho de Direitos Humanos da ONU.
"É inaceitável usar as questões de direitos humanos como pretexto para a interferência nos assuntos internos dos Estados, o que leva à desestabilização de muitos países e regiões inteiras. Vemos uma ameaça séria nas tentativas de interpretar de forma pouco honesta as obrigações que existem na esfera dos direitos humanos, reformar o trabalho da ONU e os seus órgãos sob o lema de uma nova interpretação do conceito de direitos humanos, impor opiniões e valores que não são universais em prejuízo do carácter interestatal da Organização e do princípio de igualdade soberana dos Estados", disse.
Ainda de acordo com o chanceler, tais tentativas "dificultam o trabalho conjunto, desacreditam os objetivos principais de garantia do respeito dos direitos humanos em todo o mundo".
O Ministério divulgou recentemente que vê o Conselho de Direitos Humanos da ONU como um orgão muito importante. No âmbito desta organização, Moscou se posiciona "contra a politização dos direitos humanos e imposição, nesta área, de interpretações estreitas das normas internacionais, considerando estas interpretações como se fossem universais".