Isso: desapareceu por completo. Segundo o diretor das Emergências de Proteção Civil local, Ricardo Maza Limón, citado pelo jornal 24 Horas, o fenômeno é devido a uma fratura geológica que formara uma cratera no fundo do rio. Por isso, a água já não vai sobre a terra, mas foi para dentro dela.
Maza Limón especificou que a Comissão Nacional da Água (Conagua) tomará medidas "desde o ponto de vista científico", juntamente com a autoridade de Proteção Civil.
Alguns moradores de Rancho San Fermín, que está situado perto do local onde o rio afundou, relataram que no domingo passado (28 de fevereiro), ouviram de repente um barulho estranho e sentiram que a terra "retumbava". Na manhã seguinte, viram que "a água deixou de correr". Ao ir revisar o que foi, "topamos com um poço que provoca que a água já não corra no seu leito", conta Juana Sánchez, uma das moradoras locais, citada pela agência Efe.
De acordo com os dados disponíveis no momento, o orifício se encontra a três quilômetros no nascimento do rio, cuja água é (ou foi) usada para o benefício de mais de 10.000 famílias e dos engenhos de açúcar da região.
O rio Atoyac é afluente do rio Cotaxtla, que teve uma considerável perda de água devido ao desaparecimento do seu "companheiro".
O presidente do município de Atoyac (homônimo com o rio), Agustín Mollinedo Hernández, apelou, na quarta-feira (2), para resgatar o rio.
"Uma falha geológica gerou o corte total do leito do rio Atoyac; dá-me isso tristeza e coragem, temos que resgatar este afluente, temos que resgatá-lo, porque isso mata não só as espécies, senão que isso é a alma e a vida", disse, referindo-se ao rio, Mollinedo Hernández, citado pelo jornal El Universal.