Acompanhada de 12 ministros, Dilma também se disse indignada com os supostos termos da delação premiada do senador Delcídio do Amaral, afirmando que, caso tenha sido feita, a mesma teve como objetivo exclusivo atingir o seu governo.
"Acredito ser lamentável que ocorra ilegalmente vazamento de hipotética delação premiada que, se chegou a ser feita, teve como motivo único a tentativa de atingir minha pessoa e meu governo, provavelmente pelo imoral desejo de vingança de quem não defendeu quem não poderia ser defendido pelos atos que praticou".
Rebatendo as acusações que teriam sido feitas por Delcídio, Dilma negou que tenha feito gestões junto ao Poder Judiciário para mudar os rumos da Lava-Jato em suposto encontro com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, em Portugal, no ano passado.
"Em nota, o presidente da Suprema Corte desmentiu essa absurda versão, afirmando textualmente o que nós já havíamos anteriormente afirmado de público, ou seja, que o objeto dessa reunião foi exclusivamente a discussão acerca de um projeto de lei que tratava de reajuste dos servidores do Poder Judiciário".