De acordo com o site IFLScience, os dois primeiros participantes já foram injetados com a medicação no Guy’s Hospital, em Londres, e espera-se que um total de cerca de 30 pacientes tomem parte no estudo durante os próximos dois anos.
British woman is one of the first cancer patients to get new tumour-destroying vaccine https://t.co/fXJtMgrmmq pic.twitter.com/ZIhXUXkcnE
— Times of India (@timesofindia) 3 de março de 2016
Semelhante à forma como as vacinas nos protegem de certos tipos de infecções, o tratamento tenta recrutar o próprio sistema imunitário do corpo humano para atacar e destruir entidades específicas – no caso, as células cancerosas. Normalmente, os diversos componentes do sistema imunitário – que incluem as células brancas do sangue, tais como as células T – protegem-nos contra o câncer matando as células tumorais, embora alguns tumores sejam capazes de contornar estas defesas naturais.
As vacinas funcionam tipicamente por meio da injeção em um paciente de pequenas quantidades de antígenos (qualquer substância reconhecida como estranha pelo organismo e que desencadeia uma resposta imune), que estimulam o corpo a produzir anticorpos que, por sua vez, se especializam em aderir àquelas determinadas entidades para destruí-las. A capacidade de gerar estes anticorpos é mantida então por um período de tempo, o que significa que o sistema imunitário pode evitar a ocorrência de casos futuros das mesmas doenças.
Para acelerar o processo, a vacina está sendo combinada com baixas doses de quimioterapia, a fim de matar algumas das células tumorais e de desinibir o sistema imunitário. Os pesquisadores, que estão testando a segurança e a eficácia da vacina em pacientes diagnosticados com câncer terminal, acreditam que ela poderia revelar-se eficaz contra todos os tipos de tumores sólidos.