De acordo com um projeto publicado pelo governo nesta segunda-feira, a partir do dia 1 de abril, aqueles que tiverem recebido algum tipo de proteção ou asilo poderão ficar por, no máximo, até um mês nos campos para refugiados, ao invés de dois, como é hoje. E as instalações não poderão ter mais espaço do que há nas penitenciárias nacionais.
Seguindo com a sua política de austeridade contra os imigrantes, a Hungria também cortará alguns subsídios destinados aos refugiados, incluindo os fundos para educação daqueles que estão sob proteção do Estado.
"A meta principal do aperto é reduzir os subsídios sociais para requerentes de asilo e para aqueles que receberam proteção internacional", afirmou o governo, explicando que isso fará com que muitos migrantes desistam da ideia de ir ao país atrás de uma vida melhor.
Hungarian Prime Minister Viktor Orban wants to fence the country's Romanian border to keep migrants out https://t.co/jdOhtHsHH2
— Newsweek (@Newsweek) 29 de fevereiro de 2016
Segundo o escritório nacional de imigração, apenas 508 imigrantes receberam algum tipo de proteção na Hungria no ano passado, incluindo asilo.