“Solicitei uma permissão para retomar os nossos esforços [de treinamento], mas com uma outra abordagem” – declarou Austin ao discursar do Senado de seu país.
Nas palavras do general, atualmente o Pentágono planeja realizar treinamentos de curto prazo para pequenos grupos de opositores. No ano passado, o departamento de Defesa dos EUA tinha planos de preparar um total de mil combatentes, mas, falhando em alcançar estes números, optou por descontinuar o programa.
Desde 2011, a Síria está envolvida em uma guerra civil, com as forças do presidente Bashar Assad combatendo vários grupos de oposição — entre eles, grupos terroristas como a Frente Nusra e o Daesh.
A Rússia vem conduzindo ataques aéreos contra terroristas na Síria a pedido de Assad desde 30 de setembro de 2015. Além de apoiar Assad como autoridade legítima da Síria, Moscou vem contribuindo para que se chegue a uma solução política para a crise síria, inclusive mediando conversas e ajudando a organizar encontros internacionais sobre a questão.
Um cessar-fogo negociado por Rússia e Estados Unidos entrou em vigor na Síria em 27 de fevereiro. A trégua teve o apoio do governo sírio e de dezenas de grupos de oposição, porém não contempla os grupos terroristas Daesh e Frente al-Nusra.