Os testes foram destinados a "demonstrar a força do país e verificar a disponibilidade de todas as camadas da sociedade iraniana de contrariar quaisquer ameaças à revolução, à ordem e à integridade territorial do país".
A comunidade internacional suspeitava por muito tempo que o Irã tentava desenvolver uma arma nuclear, tendo o Conselho de Segurança da ONU adotado duas resoluções sobre a limitação das atividades de Teerã envolvendo mísseis balísticos.
Nos finais do dezembro de 2015, o presidente iraniano Hassan Rouhani ordenou ao Ministério da Defesa alargar o programa de mísseis em resposta à intensificação das sanções norte-americanas. O presidente afirmou que Teerã tem o direito de desenvolver os seus próprios mísseis já que estes não são equipados com ogivas nucleares.
Em janeiro, os EUA introduziram sanções contra uma série de empresas e indivíduos do Irã, China e EAU com ligações ao programa de mísseis balísticos do Irã.