“É a assim chamada batedeira. <…> Aqui eles deitaram a substância química com matérias-primas secundárias para carregar minas e foguetes que depois foram lançados contra forças de segurança e os civis”, disse o oficial.
Além de tanques com a substância, que provoca fortes queimaduras na pele, vinyltrichlorosilane, o Quinto regimento encontrou tanques com uma substância química usada na construção Polybond.SBR. A última foi misturada com o vinyltrichlorosilane para produzir armas químicas.
#Vídeo mostra armas químicas do Daesh. Outros armazéns foram descobertos em fevereiro https://t.co/AIFH2xer4q pic.twitter.com/40py4eifbt
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) 10 março 2016
Segundo as informações obtidas pela Sputnik, este armazém foi descoberto não longe do precedente na zona industrial. Mais antes, este edifício pertencia a uma família de refugiados, mas os militantes do Daesh transformaram-no em um armazém de armas químicas.
“A milícia descobriu este armazém na zona industrial da cidade de Ramadi durante o processo de desativar minas nas casas que o Daesh, minou depois da sua derrota perante as forças do Exército iraquiano e milícia popular”, disse a fonte.
Mais cedo, a milícia popular descobriu na província iraquiana de Anbar dois armazéns com vinyltrichlorosilane pertencentes ao Daesh antes da sua derrota e retirada da cidade de Ramadi.
Em 11 de fevereiro os terroristas do Daesh usaram vinyltrichlorosilane contra as unidades militarizadas curdas peshmerga, perto da cidade iraquiana de Sinjar. No resultado, 23 sofreram de afogamento e queimaduras na pele. Todos os feridos foram levados para o hospital na cidade de Dohuk no Curdistão iraquiano.