“Na área militar, por via de regra, toda ação gera uma reação. Tenho a certeza de que a reação russa à adoção para armamento das novas bombas norte-americanas será adequada, e seus parâmetros serão determinadas com uma análise cuidadosa de todas as circunstâncias” – destacou Ulyanov.
Após a Guerra Fria, os EUA retiraram a grande maioria das suas forças nucleares avançadas da Europa, mas deixaram a bomba de gravidade B61. A bomba de décadas de idade, que atualmente funciona em tecnologia de tubo de vácuo, está passando por uma modernização ou extensão de vida.
O primeiro teste da B61-12 está programado para acontecer em julho deste ano. A B61-12 é a 12ª e a mais recente variação da bomba nuclear B61, projetada e construída no Laboratório Nacional de Los Alamos em 1961, e fabricada pela primeira vez em 1965.
A produção da versão modernizada desse modelo de bomba nuclear dos EUA deverá começar em 2020. Em seguida, a mesma deverá substituir as versões anteriores B61-3, B61-4, B61-7 e B61-10.
Em meados de 2020, os EUA esperam substituir por B61-12 as atuais 180 B61 armazenadas na Europa, as quais seriam levadas para fora de bases na Alemanha, Bélgica, Itália, Turquia e Holanda.