Lenur Islyamov, iniciador do atual bloqueio energético e alimentar da Crimeia por parte da Ucrânia, falou em entrevista a edição Aprostrof sobre os planos para a conquista militar da península. Segundo ele, na região de Kherson, na fronteira com a Crimeia, está sendo formado um batalhão de voluntários, chamado Noman Çelebicihan, que deve tornar-se parte da Guarda Nacional. Está ainda prevista a criação de outro batalhão no quadro das Forças Armadas da Ucrânia.
“Nós encaramos tudo isto com um sorriso. Aqueles que têm ilusões e pensam que podem recuperar a Crimeia por via militar, podem nem perder tempo porque é uma ocupação inútil, isso nunca acontecerá”, disse Aksionov aos jornalistas.
Na sua opinião “não há e não haverá quaisquer problemas na Crimeia do ponto de vista da segurança dos cidadãos”.
“A Crimeia pertencerá sempre à Rússia, seja quais forem os planos que alguém acalente, planos que permanecerão esperanças inalcançáveis”, disse o líder da península em conclusão.
A Crimeia tornou-se de novo uma região russa depois de um referendo realizado ali em março de 2014, no qual a maioria dos habitantes da península votou a favor da reintegração na Rússia. As autoridades da Crimeia realizaram o referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia de fevereiro de 2014, quando políticos solidários com as forças nacionalistas e russófobas chegaram ao poder. A Ucrânia ainda considera a Crimeia parte do seu território. O Ministério das Relações Exteriores russo declarou repetidamente que os habitantes da Crimeia votaram pela reintegração com a Rússia, o que plenamente corresponde ao direito internacional e à Carta da ONU e que a Rússia respeita esta escolha. Esta decisão é a realidade que deve ser tida em conta.