Na terça-feira (15) o político francês anunciou a sua candidatura à presidência da França e, nesta conexão, ele concedeu uma entrevista exclusiva à Sputnik.
A primeira questão importante na agenda russo-francesa, claramente, é a das sanções. Segundo o político, chefe do Partido Elevação da República (DLF na sigla em francês), a situação existente não continuará se ele for eleito:
“Eu vou levantar as sanções imediatamente, eu não participarei mais nisso”, declarou.
“É preciso trabalhar com a Rússia, deveríamos mesmo trabalhar com a Rússia ao nível militar – o que acontece na Ucrânia, o que acontece com a Rússia são gastos terríveis em vão… Mas isso passará, porque a Rússia continuará existindo, a França continuará existindo, já toda essa mesquinha política de sujeição desaparecerá muito em breve”, sublinhou.
“A minha posição vai num único sentido – a OTAN não tem mais sentido. Mas é claro que é necessário continuar com a cooperação militar e eu lamento que se tenha perdido a possibilidade de cumprir nossas obrigações frente à Rússia, ou seja, a promessa de não ampliar a presença da OTAN nos ex-países-membros [da União Soviética]”, notou Nicolas Dupont-Aignan.
Em geral o presidenciável francês mostrou o desejo de cooperar com vários países, “de adulto para adulto”, em nível de igualdade, não concordando em tudo, mas buscando o entendimento.
As eleições serão realizadas na França em abril de 2017. Atualmente estão decorrendo eleições regionais, também chamadas de primárias.