A decisão chega após o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, ter acesso às informações sobre o último balanço dos índices de criminalidade de fevereiro e março no Rio, que registraram aumento no número de casos de roubos a veículos e a pedestres nas ruas.
Em conversa com a mídia, Beltrame informou que o patrulhamento no Rio vai contar com agentes dos batalhões de choque e de grandes eventos, e que, como novidade, também serão usados 700 policiais que atuam no setor administrativo e vão passar a intercalar as ações nas ruas com suas funções internas.
“Um fato de que nós nunca tínhamos lançado mão – mas há necessidade de se fazer isso – são os funcionários que estão no expediente, que também virão para as ruas num sistema intercalado, terças e quintas, segundas e quartas. Policiais do setor administrativo também terão que cumprir uma cota de policiamento de rua, e a Polícia Civil vai fazer um foco muito grande na receptação, seja na receptação de carros roubados, de ouro, de celulares ou de qualquer equipamento que tenha sido furtado.”
O secretário de Segurança aproveitou e voltou a pedir mudanças nas leis para que o trabalho da Polícia Militar no Estado não seja feito em vão. José Mariano Beltrame citou como exemplo a apreensão de 89 menores infratores que vêm agindo contra pedestres na Avenida Rio Branco, Centro Financeiro do Rio de Janeiro.
Desde o ano passado Beltrame apoia junto à Câmara dos Deputados a votação de um pacote de medidas pedindo penas mais severas para menores infratores reincidentes ou que praticarem crimes hediondos, a maiores que levem menores ao cometimento de crimes e a matadores de policiais.