"Em conformidade com o documento, a ameaça mais real de curto prazo continuam sendo as ações agressivas da Rússia para esgotar a economia da Ucrânia, destruir a estabilidade político-social com o objetivo de destruir a Ucrânia e conquistar o seu território, o uso da força militar, bem como as tecnologias de guerra híbrida; a ocupação temporária da Crimeia pela Rússia e outras ações para desestabilizar a situação na região do Báltico, Mar Negro e Cáspio", diz o comunicado da presidência.
Entre as tarefas que se colocam à Ucrânia, o documento prevê a adopção dos princípios e normas de segurança da OTAN e da UE, a implementação do "planejamento unificado e gestão de recursos usando as abordagens modernas europeia e euro-atlântica" e o reforço da cooperação com os serviços de inteligência dos estados-membros da OTAN.
A península da Crimeia foi reintegrada ao território da Rússia em 2014 na sequência de um referendo em que 96% da população local, predominantemente de etnia russa, votaram a favor da reunificação. A decisão popular foi tomada após os protestos da Praça Maidan, em Kiev, terem culminado com a derrubada do governo eleito da Ucrânia, em fevereiro de 2014.