Segundo um relatório apresentado pela organização internacional de direitos humanos, pessoas do mundo todo devem poder usar a criptografia para proteger os seus direitos de privacidade e liberdade de expressão.
Apple v FBI: Undermining encryption opens a ‘Pandora’s Box’ for human rights #AppleVsFBIhttps://t.co/vpWk1TM32z
— Sherif Elsayed-Ali (@sherifea) 22 de março de 2016
"Proibir a criptografia é como proibir envelopes e cortinas. Tira-se uma ferramenta básica para manter privada a sua vida privada", observou Sherif Elsayed-Ali, vice-diretor da Anistia Internacional para Questões Globais, em um comunicado online.
"Governos que tentam minar a criptografia deviam pensar duas vezes antes de abrir a Caixa de Pandora. O enfraquecimento da privacidade online pode ter consequências desastrosas para as sociedades livres, particularmente para os ativistas dos direitos humanos e os jornalistas que exigem explicações de nossos líderes", acrescentou.
O relatório, intitulado "Criptografia: uma Questão de Direitos Humanos", também argumenta que "os Estados têm obrigações sob o direito internacional de respeitar, proteger e realizar o direito à privacidade de suas populações".
New briefing: #Encryption: A Matter of Human Rights, Amnestys first official stance on encryption https://t.co/UMppI7D0Zq #AppleVsFBI
— Amnesty Danmark (@amnestydk) 22 de março de 2016
A organização afirma que, embora o pedido do FBI seja legítimo em princípio, o método que as autoridades norte-americanas escolheram para recuperar as informações no iPhone do terrorista é problemático.
Além disso, tais medidas também ameaçam a segurança das transações bancárias pela internet e os recursos de proteção de cartões de crédito.