A respetiva informação foi destacada num artigo publicado no jornal britânico Aeon Magazine.
O autor, Robert Neer, destacou que os EUA possuem 800 bases, localizadas em 80 países do mundo e que as despesas militares do país são superiores aos gastos militares conjuntos dos nove países abaixo dos EUA nesta área.
O autor chama a atenção ao problema da omissão do tema militar nas universidades americanas. Foi só desde 2011 que a Universidade de Columbia passou a ter, no doutoramento em história, o curso “O império da Liberdade: História Mundial das Forças Armadas dos EUA”, ministrado por ele. O curso é uma revisão dos acontecimentos e ideias desde os tempos da Guerra do rei Philip, em 1675, até à operação Liberdade Duradoura no Afeganistão, iniciada em 2001.
Entre as razões para tal surpreendente omissão, o autor indica os protestos pacifistas nos tempos de Guerra de Vietnã e a lealdade à operação militar por parte dos historiadores militares dos EUA.
George Patton, oficial superior do Exército americano, disse aos soldados ainda em 1944:
“Os americanos gostam de vencedores e não aguentam perdedores”.
Parece que as cátedras de história das universidades americanas partilham desta opinião. Se os EUA tivessem vencido muitas guerras, talvez a história militar do país fosse ensinada. Assim, não muita razão de o fazer.