A NASA mostrou a animação do acontecimento no seu site, e a pesquisa sobre o mesmo tema foi publicada na revista científica Astrophysical Journal.
A animação criada pela agência espacial americana mostra a estrela gigante KSN 2011d, cujo tamanho é 500 vezes maior e 20 milhares de vezes mais brilhante do que o Sol. Durante a explosão, o seu combustível termonuclear foi completamente queimado, tendo a estrela sido destruída sob a força de gravitação. Este processo aconteceu ao mesmo tempo que a criação de um núcleo muito sólido (estrela de nêutrons) e a emissão da sua crosta para o espaço.
Os dados sobre a estrela foram coletados pelo Kepler em 2011. No mesmo ano, o observatório registrou mais uma explosão de supernova – a estrela KSN 2011a, que está localizada em 700 milhões de anos solares da Terra e tem um tamanho 300 vezes maior que o Sol.
Para registar estes dois acontecimentos o observatório astronômico seguiu durante três anos 50 trilhões de estrelas de 500 galáxias. A NASA pretende continuar as buscas de supernovas com a ajuda do Kepler no âmbito da K2 – a segunda etapa da missão (a primeira já terminou em 2013).
Cabe mencionar que pesquisas relativas às supernovas, buracos negros e a famosa Grande Expansão (Big Bang) pode ajudar a humanidade a conhecer o nosso planeta e o meio ambiente (inclusive o espacial) melhor, já que o hidrogênio que faz parte do corpo humano foi criado durante a Grande Expansão e os metais (por exemplo, o ferro presente na hemoglobina do sangue humano) também foram criados a partir de estrelas.