A respetiva informação foi divulgada no âmbito da pesquisa realizada pela University College London (UCL).
No maior planeta do Sistema Solar os ventos causam um espetáculo de relâmpagos semelhantes a uma aurora boreal, desencadeando luzes X-ray potentes – oito vezes mais brilhantes do que as normais — e centenas de vezes mais poderosas do que as auroras boreais que podem ser vistas na Terra.
"Something Weird & Amazing Is Happening at Jupiter's North Pole" by @themadstone https://t.co/5orCyxA1RF pic.twitter.com/7uX9HQKk8v
— Peter Edmonds (@PeterDEdmonds) 22 марта 2016 г.
A pesquisa foi publicada nesta terça-feira (22) no Journal of Geophysical Research. Esta é a primeira vez que o fenômeno é estudado.
Os dados da pesquisa foram coletados pelo observatório de Raios X da NASA – Chandra em outubro de 2011 e a recente publicação faz parte de uma longa tentativa de compreender como Júpiter interage com o Sol.
A pesquisa mostrou que essas colisões provocam a imensa aurora boreal, abrangendo uma área maior que toda a superfície da Terra.
"Nós gostaríamos de compreender esta interação e o efeito que ela tem sobre o planeta", explicou no seu comunicado o autor líder da pesquisa, William Dunn.
Ao estudar as mudanças pelas quais a aurora passa, os cientistas podem descobrir mais sobre esta região do espaço, quer dizer, a parte que é controlada pela magnetosfera de Júpiter.
O equipe da UCL que estuda estes fenômenos espera combinar novos dados com a informação disponível para também compreender melhor o processo que leva os raios X a formarem as auroras boreais em geral.