A primeira-dama, entretanto, não fez referência às Mães e Avós da Plaza de Mayo, grupo de mulheres que lideraram a luta contra a ditadura militar na busca de seus filhos e netos desaparecidos.
A vice-presidente das Avós da Praça de Maio, Rosa Roisinblit, disse à agência Sputnik que elas não foram convidadas a participar de nenhuma atividade com a primeira-dama dos EUA. “Ela teria que se explicar porque não disse nada sobre as Avós e Mães da Praça de Maio, quando se completam 40 anos do golpe militar”, disse.
“Fazem 39 anos que estamos lutando e que temos sorte de ter podido encontrar desaparecidos com vida, porque nossos netos são desaparecidos com vida, e temos encontrado a forma científica para devolver a identidade a nossos netos, graças a qual nós recuperamos 119 netos apropriados durante a ditadura", afirmou Roisinblit.
"Tenho o prazer de dizer que temos ficado sempre na linha de frente como bucha de canhão, à frente de todos, conseguimos resultados e vamos continuar lutando. Enquanto haver uma Avó da Praça de Maio, essa avó continuará lutando, e os jovens já localizados continuarão lutando para encontrar seus irmãos", acrescentou.
Mañana
— Espacio Memoria (@espacio_memoria) 23 de março de 2016
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