O gesto tinha como intenção dar uma prova de amor por outros povos e de reconciliação entre diferentes religiões.
Pessoas de várias religiões, inclusive cristãos e muçulmanos (muitos haviam deixado a Nigéria fugindo da violência do grupo Boko Haram), foram convidados para participar da cerimônia.
Em sua mensagem, o Papa ressaltou que todas as pessoas, independentemente de sua religião e tradições culturais, são irmãos. Ele também condenou os recentes ataques terroristas em Bruxelas, chamando os atos de “gesto de guerra e destruição”.
“Para nós, muçulmanos, o que está acontecendo aqui é um símbolo de paz”, disse Sira Madigata, 37 anos, ao jornal alemão Berliner Kurier. Madigata estava assistindo à cerimônia e declarou que o líder católico é um grande personagem. Pela primeira vez, mulheres foram convidadas a participar do evento simbólico.
Uma cerimônia como essa nunca havia sido realizada pelos antecessores do Papa Francisco, que apenas lavavam pés de padres e não se aproximavam de pessoas comuns. Alguns padres católicos conservadores ficaram descontentes com o gesto do Para Francisco, alegando que tais cerimônias não estão especificadas nas leis do Vaticano.