“Os preparativos para a libertação de Palmira foram feitos por pouco mais de um mês. O Exército sírio estava reorganizando seus soldados. O Exército entrou em contato com a Força Aérea síria e especialmente com a Força Aérea russa. Tanques e outros veículos militares foram levados a Palmira junto com soldados sírios e seus aliados”, disse o militar.
O Exército sírio confirmou, neste domingo, que havia libertado Palmira com o apoio de sua aviação nacional e das Forças Aeroespaciais russas.
“Ontem à noite, conseguimos tomar o controle do antigo forte de Palmira. Então nos preparamos para tomar a cidade. Terroristas do Daesh explodiram uma ponte que leva à fortaleza, por isso nossa infantaria teve que entrar na cidade pelo norte, com cobertura de fogo de artilharia e tanques, para eventualmente libertar essas áreas”, relatou o comandante à RT.
Durante a ofensiva em Palmira, helicópteros de ataque russos representaram um papel importante.
“A participação da Rússia foi muito importante e foi chave na libertação de Palmira. A aviação russa, particularmente os helicópteros de ataque, destruiu emboscadas de terroristas ao redor de Palmira. Usando dados de inteligência russos, localizamos terroristas e pudemos rastreá-los”, explicou o general Samir Suleiman à Sputnik.
O general ressaltou que a libertação de Palmira é um golpe duro à capacidade logística dos terroristas. Segundo Suleiman, Palmira era um centro de fornecimento para os militantes.
Palmira, localizada a 210 quilômetros de Damasco, chave no avanço rumo a Raqqa, no leste da Síria, dominada pelo Daesh. Palmira esteve sob controle do grupo terrorista desde maio de 2015. O grupo jihadista destruiu parte da cidade, que é considerada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.