"A Arsat necessita de autofinanciamento, porque nos encontramos com uma empresa que tem coisas boas mas com uma má gestão dos fundos", disse ele em entrevista ao jornal local El Cronista.
Ex presidente de ARSAT, Matías Bianchi: "ARSAT estaba en camino de la independencia económica" pic.twitter.com/FLbOndNYb6
— Diario Pulse (@DiarioPulse) 28 de março de 2016
Em meio a protestos por parte daqueles que veem a medida como um duro golpe no desenvolvimento da soberania do país, o novo mandachuva da companhia, genro do ministro das Comunicações, Oscar Aguad, também informou que está tentando vender as capacidades do Arsat-II para os Estados Unidos.
"Chegamos e descobrimos que haviam lançado o Arsat-II sem terem vendido absolutamente nada", afirmou Loredo. "Agora estamos apresentando as permissões para vender os serviços do satélite", explicou, justificando a necessidade de se incorporar "sócios colaboradores". Além dos EUA, representantes da estatal estão buscando acordos comerciais com México, Canadá e Brasil.
No final do ano passado, a Arsat firmou um contrato com a empresa francesa Arianespace para o lançamento do terceiro satélite geoestacionário de telecomunicações da companhia argentina, previsto para 2019. Os dois primeiros foram colocados em órbita em outubro de 2014 e setembro de 2015 respectivamente.