Entre os maiores críticos da medida, tomada pelo ministro argentino de Mídia e Conteúdos Públicos, Hernán Lombardi, e pelo secretário de Comunicação Pública, Jorge Grecco, está Adolfo Pérez Esquivel, vencedor do Nobel da Paz (1980) e membro do conselho consultivo do canal, para quem a manobra não passa de uma tentativa de censurar a atual oposição argentina.
Soy parte del Consejo Asesor de .@teleSURtv y repudio decisión de .@herlombardi de censurar disidencia en #Argentina https://t.co/1M2BIBEwhi
— AdolfoPérez Esquivel (@PrensaPEsquivel) 28 de março de 2016
Nas redes sociais, diversas pessoas se manifestaram contra a decisão, afirmando que a mesma reflete o autoritarismo do governo Macri, que tem como objetivo privilegiar certos grupos de mídias do país.
La censura a Telesur es una manera del autoritarismo rampante, que da prerrogativas a los medios poderosos como Clarin o La Nacion.
— Juan Angel Urruzola (@JUrruzola) 28 de março de 2016
Caso a Argentina siga adiante com o plano, ela será o primeiro sócio-fundador a abandonar a TeleSur, da qual detém 16% das ações. Com a desvinculação, o canal deixará de fazer parte da plataforma de televisão estatal, não sendo mais obrigatório nos pacotes de transmissão das operadoras de TV a cabo, como vinha acontecendo desde 2010.