Em menos de três anos, um campo de tendas foi transformado em um centro de comando sofisticado com sistemas de vigilância e defesa. A base ocupa 360 mil metros quadrados e a permissão para acessá-la levou três meses de verificações.
Mas, mesmo na carta de permissão, diz-se que “os EUA e a Força Aérea não se responsabilizam por si durante a sua permanência na base”.
Em geral a base parece-se com aquelas vilas americanas mostradas nos filmes, contou a jornalista Ristic: 25 quilômetros de asfalto, cerca de 300 edifícios e 11 torres de vigia.
No que diz respeito ao número de militares, os dados são secretos. Mas é sabido que na missão da OTAN no Kosovo (KFOR na sigla em inglês) além de americanos servem militares de dezenas de países, inclusive da Polônia, República Tcheca, Ucrânia, Turquia, Romênia e Eslovênia.
Seja como for, a base consome diariamente cerca 2. 271 mil litros de água, são lavados 1.400 cestos de lavandaria e cozinhadas 18 mil refeições. Nas lojas da base podem ser comprados mais de 12 mil tipos de mercadorias.
Segundo notou a jornalista, a equipe da Sputnik Sérvia deveria ampliar a visão dos militares, divulgando a sua versão dos acontecimentos.
Para não entrar em pormenores, vamos dizer que anualmente o orçamento do Kosovo recebe 220 mil de euros pelo "aluguer" do território, embora a maioria do território da Bondsteel ocupe uma área que historicamente pertencia a sérvios.
A base de Bondsteel processa dados provenientes não só dos Balcãs, mas também do Oriente Médio e Oriente Próximo. Aqui também estão localizados modernos sistemas de comunicação e o destacamento especial que de “guerra eletrônica” – agentes de informação experientes, que estiveram no Afeganistão e no Iraque.
O futuro da base continua pouco claro, já que várias vezes houve notícias sobre o seu próximo fechamento. Existe mesmo a versão de que a base continuará sob o controle das Forças Armadas dos EUA, mas será transformada no Estado-Maior do futuro exército do Estado autoproclamado de Kosovo.