A decisão foi anunciada pelo senador Romero Jucá (RR), vice-presidente da legenda, ao fim de uma curta reunião que ocorreu em um plenário da Câmara dos Deputados, e que contou com a participação de mais de 100 membros do Diretório Nacional do partido.
Determinou-se ainda a entrega de todos os cargos da legenda no Executivo, com punição prevista para possíveis dissidências. Foi definida de forma informal a data de 12 de abril para que os ministros do partido deixem seus cargos no governo.
"A partir de hoje, nessa reunião histórica, o PMDB se retira da base do governo da presidenta Dilma Rousseff. E ninguém do país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do partido PMDB" – afirmou Jucá.
A votação se deu de forma simbólica, por aclamação – os favoráveis à saída ficaram de pé e gritaram palavras de ordem como "Brasil pra frente, Temer presidente" e "fora PT". Os nomes de peemedebistas contrários à decisão não foram divulgados.
A reunião não contou com a presença nem dos ministros peemedebistas, nem do presidente do Senado Renan Calheiros (PMDB —AL), nem do presidente nacional do partido, o vice-presidente da República Michel Temer. Nomes como José Sarney, Eduardo Paes e Sergio Cabral também não compareceram.
PMDB anuncia rompimento com governo e tuiteiros pedem #RenunciaTemer. https://t.co/U6rPKygw0W pic.twitter.com/itYDYefuKk
— Jornal O Globo (@JornalOGlobo) 29 марта 2016 г.
A posição do PMDB teria sido articulada por Michel Temer e definida após uma reunião prévia com Renan Calheiros.